Introdução

A maioria dos músicos iniciantes se preocupam com a posição dos dedos na hora de tocar um arpejo. É natural querer se certificar de que está tocando de maneira correta, mas às vezes é difícil saber exatamente o que fazer. Neste artigo, vou falar sobre a posição dos dedos na hora de tocar arpejos e indicar algumas dicas para que você se sinta mais confortável ao tocá-los. Lembro que, primeiramente para se executar o arpejo é necessário entender o uso dos intervalos e a estrutura que formam os acordes, pois os arpejos nada mais são do que as notas que formam os acorde tocados de forma melódica e também domínio de toda extensão do braço para poder ter melhor fluência. 

A sobre posição é o uso de um outro arpejo sobre determinado acorde de maneira que possa gerar e acrescentar uma sonoridade diferente com o uso de notas de tensões e dissonância.

Desenvolvimento

Para começar, é importante entender que a posição correta dos dedos na hora de tocar arpejos depende do tipo de arpejo que você está tocando. Há vários padrões de arpejo, e cada um deles tem uma posição de dedos específica.

No entanto, há alguns princípios gerais que se aplicam a todos os arpejos. Em primeiro lugar, você deve manter os dedos sempre na mesma posição quando tocar um arpejo. Se você mudar a posição dos dedos, o arpejo não vai soar corretamente. Segundo, os dedos devem estar sempre paralelos ao braço, dessa forma, pode-se tocar com os dedos ou uso da palheta que através dela podemos usar alguns modelos de palheta como: palhetada alternada, sweep ou palhetada híbrida.

Dicas para tocar arpejos

Algumas dicas para tocar arpejos de maneira mais confortável:

Comece por praticar os arpejos lentamente, até que se sinta confortável com eles. Não se preocupe em tocar rápido logo de início.

fazer o estudo da estrutura dos acordes no formato de tríades e tétrades. As tríades tem formação T-3-5 (tônica do acorde, 3 do acorde e 5 do acorde). Tétrades tem sua estrutura baseada em T-3-5-7 (tônica do acorde, 3 do acorde e 5 do acorde e sétima do acorde e tudo isso associando-se a escala) temos outras categorias de tétrades saindo desse modelo como acordes com menor com 6M (maior), Sus 4, Sus 2, #9 (nona aumentada) e outros. Vale pesquisar.

Exemplo:

Em uma progressão harmônica temos C7M e F7M. 

Usando no C7M os arpejos de Em7 e Am7 iremos gerar as seguintes tensões:

Em7 para o dó teremos: E (terça do dó), G (Quinta do dó), S (Sétima maior do dó), D (nona do dó) – que resultará em um Acorde de C7M(9)

Am7 teremos: A (sexta do dó), C (fundamental), E (terça do dó), G (quinta do dó) – que irá gerar uma sonoridade de C6

OBS: Usando o acorde de D no formato tríade, teremos: D (nona ou segunda do dó), F# (quarta aumentada ou 11# do dó) e o A (sexta do dó), logo o acorde soará um C6(9, #11).

CONCLUSÃO

A posição dos dedos na hora de tocar arpejos é importante, mas não deve ser um fator de estresse, mais a base principal é entender a estrutura do acorde e a escala que o originou.  Isso vai ajudá-lo a se sentir mais confortável e a tocá-los de forma mais correta na sua aplicação, isto é uma técnica que os grande improvisadores fazem em vários estilos com jazz, blues, fusion e outros.

 

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